Projetar em um país onde o clima é predominantemente equatorial ou tropical implica em tomar decisões que diminuam a sensação de calor nos espaços internos da edificação. A versatilidade, a funcionalidade e a estética do brise-soleil são características que encorajam arquitetos, sobretudo no contexto brasileiro, a utilizá-lo em edifícios residenciais. O brise-soleil, quebra-sol, ou apenas brise, funciona como uma espécie de “meio termo” entre abertura e fechamento, controlando a entrada de iluminação no edifício sem impedir a ventilação. Além disso, o sistema também permite uma maior conciliação entre a privacidade dos espaços internos e a vista para o externo.
Os brises foram bastante explorados como solução arquitetônica no século XX, quando se apresentavam como elementos fixos, geralmente em concreto armado. Hoje é possível encontrar uma grande variedade de tipos de brise-soleil, que vão de sistemas fixos, podendo derivar da estrutura do edifício, a painéis e/ou lâminas móveis, que podem ser controlados manualmente ou através de sistemas automatizados. A depender da orientação do edifício e do estudo da carta solar, é possível também optar por elementos verticais ou horizontais.
Apesar de atualmente encontrarmos uma grande quantidade de casas com brises em madeira, outros materiais também podem ser explorados na composição desses elementos, como o bambu e até mesmo vidros foscos.
Selecionamos, entre osprojetos já publicados no site, 26 casas brasileiras com brise-soleil. Confira: